quinta-feira, 29 de novembro de 2007

"A Família em Rede" - Capítulo VI

Este capítulo fala essencialmente de projectos que podem ser elaborados por pessoas com pouca ligação ao mundo dos computadores, nomeadamente, o autor dá o exemplo do programa MicroWorlds que é bastante simples e que pode ser usado por pessoas que têm pouco conhecimento informático.

O MicroWorlds é simples de utilizar e a sua utilização é tão elementar que, nunca foi mencionada em qualquer texto sobre software, como a maior parte dos programas para crianças tomam a iniciativa de fazer qualquer coisa, nem que seja apenas tocar música. É um programa aberto, na medida em que podemos dizer para se comportar como um processador de texto, ou que funcione como um programa de pintura, estas instruções não são complicadas, basta por exemplo um simples clique num ícone que representa um pincel e surgirá a ferramenta que permitirá desenhar.

Fazendo uma reflexão global, penso que, a maioria das pessoas de hoje já não passa um dia sem um computador, e um computador não é nada mais nada menos que um conjunto de programas. Actualmente há programas computacionais para construir tudo (e mais alguma coisa...), que podem ser úteis em várias áreas. Na minha opinião, um programa que pode ser visto como um projecto que pretende ser uma base da construção de algo, proporcionando a aquisição de novos saberes e o desenvolvimento de criatividade aos seus utilizadores. Tal como no uso da Internet, ao usufruirmos de um programa podemos ser quem quisermos e construirmos coisas bastante interessantes, dar asas à nossa imaginação.

Papert faz também referência à Fluência Tecnológica, como sendo uma das ideias mais poderosas, uma vez que não existe assunto algum a que ela não possa ser aplicada. Como nós sabemos, podemos fazer muitas coisas no computador, mas para o conseguirmos fazer é necessário possuir fluência tecnológica. Fluência tecnológica é uma competência que se adquire com a prática do uso do computador, principalmente através do método de tentativa-erro. Papert realça a ideia de que as actividades feitas no computador se adaptam a todas as idades, e que têm apenas de ser escolhidas consoante as competências tecnológicas de cada pessoa.

Palavras Chave:


· Fluência Tecnológica
· MicroWorlds
· Jogos vídeo
· Cultura das crianças
· Cultura da Internet
· Cultura familiar de aprendizagem
· Fluência computacional
· Logo
· Tartaruga LogoBricolagem

sábado, 24 de novembro de 2007

"A Família em Rede" - Capítulo V

É notória a preocupação de Papert relativamente à aprendizagem. Em todos os capítulos ele vai frisando as várias formas e contextos em que as pessoas podem aprender. Em especial, neste capítulo, dá-se atenção à cultura familiar de aprendizagem e à forma como as aprendizagens são valorizadas pelas famílias.
Papert diz que os pais devem passar menos tempo com as preocupações relacionadas ao que os filhos fazem ou não fazem no computador, e devem passar mais tempo a ver os interesses em comum, ou algo que possam fazer em conjunto. Ao fazer isto os pais estão a criar uma cultura familiar da aprendizagem, isto quer dizer, o modo como a família reflecte sobre a aprendizagem (crenças, actividades e tradições acumuladas anteriormente).

É importante que os pais acompanhem os filhos nas suas aprendizagens, que os ensinem e sobretudo que também aprendam com eles. É necessário desenvolver uma cultura familiar de aprendizagem que significa o modo como a família pensa acerca da aprendizagem, isso varia de família para família e é constituída por um conjunto de crenças, actividades preferidas e tradições dessa mesma família. Sendo maior parte das nossas aprendizagens realizadas no seio familiar parece extremamente pertinente que também as aprendizagens relacionadas com computadores sejam realizadas em contexto familiar.

Para ser sincera, posso-vos dizer que quando me compraram o computador a única coisa que eu fazia e muito mal, era utilizar o Word, pois exigiam-me todos os trabalhos escolares aí realizados, contudo, é de salientar que apesar desta exigência a escola não possuía meios para tal...Para mim descobrir este "objecto" foi espectacular, pois realizei uma aprendizagem totalmente autónoma utilizando o processo de "tentativa e erro", este, apesar de me ocupar bastante tempo com alegrias e frustrações, foi para mim o melhor método, pois não tendo ninguém para me ajudar, nem podendo recorrer a um curso, valorizei a minha iniciativa e vontade de descobrir...Assim sendo, posso dizer que a leitura deste livro me leva cada vez mais a pensar que tomei a opção correcta, julgo igualmente que o facto dos pais não saberem utilizar o computador não deve ser critério para a sua compra, pois de certo que quem o quiser utilizar irá descobrir como o fazer...
Eu descobri...

Penso que a aprendizagem feita com os computadores deve ser feita por tentativas e erros e não limitarmo-nos a ler o manual, penso que é explorando e cometendo erros que vamos aprendendo as coisas certas.
Palavras Chave:
  • Cultura familiar da aprendizagem
  • Estilos de aprendizagem
  • Cultura computacional
  • Estilos de trabalho
  • Bricolage
  • Adeptos da bricolagem
  • Estilos de utilização
  • David Elkind
  • Jean Piaget

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

*Aula Prática 11*

Nesta aula começamos pela apresentação das tecnologias tratadas por cada grupo. Foi uma apresentação em power point, como já tinha referido no post anterior, sendo as tecnologias apresentadas as seguintes:

  1. Blogs
  2. Wikis
  3. Youtube, Flickr, Slideshare
  4. Podcast
  5. Hi5, MySpace

Depois de todas as apresentações regressamos novamente ao preenchimento do Guião de Autor referente ao projecto on-line.
Dissidimos entre o grupo e com a ajuda da Professora Joana que o tema do nosso projecto será – O uso das TIC em Educação. Vamos criar um blogue com informação referente ao hi5 e ao Myspace, e criar um perfil no hi5 e Myspace sobre este tema.
Espero que se consiga um bom trabalho para termos um bom resultado=)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

"A Família em Rede" - Capítulo IV

Neste 4º capítulo, Papert alerta-nos para um conjunto de questões sobre valores a ter em conta em situações de aprendizagem:

- Honestidade e engano;

- Respeito;

- Materialismo;

- Relacionamento na Internet;

Foram dois os assuntos que mais se destacaram para mim. Por um lado, o facto de nem todas as crianças terem possibilidades de possuir um computador e, por outro, os perigos que surgem na Internet que preocupam cada vez mais os pais.

Existem variadas razões para uma criança não possuir computadores. De entre elas, as que se reflectem mais são: a educação rígida de muitos pais e a falta de possibilidades para o possuírem. Daí que o único meio de utilizarem e conhecerem um computador é através da escola e, muitas vezes, dos amigos. Infelizmente, em algumas escolas do país e nos bairros mais degradados, estes meios não existem, impossibilitando as crianças de os usarem.
O outro ponto trata de um assunto que me preocupa, pois tenho uma irmã que adora utilizar e explorar o computador. Devido à liberdade que a Internet proporciona, as crianças poderão correr sérios riscos. Podem aceder a sites menos próprios e contactar com pessoas menos sérias. Ainda não possuo nenhum software de protecção, apesar de já ter pensado em adquirir um, mas não tenho pressa pois confio na minha irmã e ela também utiliza apenas para jogar e fazer algumas pesquisas para a escola. Tento adoptar uma atitude aberta, alerto-a para os perigos, dizendo exactamente o que pode acontecer, e tenho a certeza que se algo de anormal acontecer, saberei de imediato, o que possibilitará a resolução do problema antes de este se tornar um problema sério.

A Internet pode ser muito boa mas tembém pode tar vários perigos!

Palavras chave:

  • Honestidade
  • Cultura Computacional
  • Engano
  • Jean Piaget
  • Jogo vídeo
  • Cultura das Crianças
  • Estlios
  • Terra da Matemática
  • Bill Gates
  • Cultura da sala de aula
  • Cultura Familiar

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

*Aula Prática 10*

Nesta aula continuamos com o trabalho de grupo, passando a mais uma etapa.
A Professora referiu novamente que o objectivo do relatório era para nós ficarmos com uma ideia clara e para compreendermos qual o principal objectivo de Tecnologias Educativas II, avaliando e analisando as tecnologias que existem.
O próximo passo é disponibilizar on-line o conteúdo que está na tabela que fizemos para depois quem quiser utilizar esta tecnologia para fins educativos tenha a informação necessária.
No meu grupo vamos apresentar a informação através de um blog, criado no Wordpress - http://pt.wikipedia.org/wiki/Wordpress , escolhendo um tema concreto, onde iremos integrar tudo aquilo que desenvolvemos. Temos que preencher por isso um guião de Autor referente ao projecto on-line.
Na segunda parte da aula, como temos que apresentar para toda a turma as nossas tecnologias estudadas, organizamos uma apresentação em Power Point sobre estas, sendo o objectivo de dar a conhecer e incentivar os colegas a usarem estas tecnologias nos seus projectos on-line.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

"A Família em Rede" - Capítulo III

Neste capítulo Papert faz a distinção entre dois tipos de aprendizagens que considero importantes na nossa vida: aprendizagem do estilo familiar e aprendizagem do estilo escolar. Penso que estas aprendizagens devem complementar-se, uma vez que, se uma criança aprende algo na escola e depois os pais contradizem, em casa, o que lhes foi dito na escola, provoca-se uma grande confusão na cabeça da criança que não só fica baralhada como não sabe em quem acreditar.

O construtivismo, de certa forma, retrata um pouco esta situação, uma vez que a criança tem que contribuir para aprender conhecimentos sempre novos em qualquer situação. Se a criança achar que os pais têm razão no que dizem a criança mentalmente tenta perceber porque razão existe esta contradição entre o meio familiar e o escolar, deste modo desenvolve dentro de si uma ideia do meio que a rodeia. Deve-se, então zelar pelo interesse das crianças e tentar ao máximo que esta confusão não prejudique o seu desenvolvimento.
Este capítulo pareceu-me bastante importante, visto chamar a atenção dos pais e educadores para as formas de aprendizagens e os softwares utilizados nessas aprendizagens.
A importância que a comunicação social conquistou e ganhou nas sociedades assusta-me bastante. Parece que as pessoas não conseguem pensar por si próprias e são desprovidas de personalidade e sentido crítico, estando dependentes de uma imagem, de uma voz, do conceito "estar na moda" ou "é mais barato". Esta situação agrava-se quando implica algo importante e sério como a Educação, no sentido em que as decisões dos pais sobre o modo como os seus filhos aprendem e os conteúdos da sua aprendizagem, dependem da influência exercida pelos meios de comunicação e não da filosofia educativa.
Uma ideia que me marcou bastante neste capítulo, foi quando o autor referiu que o facto das crianças não gostarem das tarefas escolares não significa que a culpa seja delas, mas sim das tarefas em si, logo da escola. Isto, porque também a escola apresenta grandes falhas no processo de aprendizagem das crianças, pois não desenvolve o interesse e o desafio, limitando-se a apresentarem tarefas aborrecidas e pouco ou nada estimulantes. Ao contrário do que pensam, as crianças preferem tarefas mais difíceis, com um grau de interesse maior, do que tarefas fáceis, desprovidas de qualquer interesse. As crianças gostam de aprender, têm é de ser criadas as condições necessárias para que essa aprendizagem aconteça correctamente. Elas dependem dos adultos, confiam neles e contam com eles.


As Tecnologias são muito importantes, no entanto, penso que não podemos descuidar outros métodos de aprendizagem, como ver um bom dvd com toda a família no sofá, ler um bom livro, penso que também não podemos fazer do computador algo com que passamos o dia todo, ele não pode substituir todas as tarefas que existem.

Conceitos Chave:

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Mais uma aula de Tecnologias:) (Prática)

Hoje era dia de entrega do relatório, que tinha que conter este pontos:
  1. Introdução
  2. Enquadramento (História e Origem)
  3. Ficha de análise e avaliação da tecnologia
  4. Conclusão

Ainda houve alguns esclarecimentos de dúvidas acerca da dimensão potencial pedagógica, porque nem todos os grupos tinham conseguido concluir esta parte.

Quando ficou concluído enviamos então para a Professora, através daquele espaço criado, como já tinha referido no post anterior.

Depois disto a Professora fez uma apresentação em PowerPoint em relação á web 2.0, ao software social e ás tecnologias sociais, esclareceu conceitos que estão relacionados com a continuação dos trabalhos práticos.

Toda a informação sobre as tecnologias estudadas (Hi5 e MySpace) que apresentamos no relatório vamos ter que a colocar on-line, para dar a conhecer ás pessoas que queiram usar estas tecnologias em termos educativos.

O meu grupo em princípio vai criar um blogue no Wordpress para expor a informação.

Na próxima aula iremos preencher um guião - Story Board - onde temos que detalhar todo o processo.

Acho que vai ser engraçado, mas um bocado complicado e trabalhoso, vamos ver como vai correr.